Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 30
Filter
1.
Rev. Headache Med. (Online) ; 14(1): 18-28, 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531747

ABSTRACT

Introduction:Migraine is a complex headache to treat, often with an unsatisfactory clinical response. Aerobic exercise, such as running, can be a non-pharmacological treatment to reduce migraine attacks. Objective:This systematic review with meta-analysis investigated the effects of running on frequency and intensity of pain in subjects with migraine compared with other or no aerobic exercise. Methods:Randomized and quasi-randomized clinical trials were searched between September and November 2021 in BVS, PubMed, Cochrane, CINAHL, SCOPUS, Embase, and Web of Science databases. The Cochrane Risk of Bias tool assessed methodological quality, and the recommendation ranking assessed the certainty of evidence. The frequency of migraine attacks was pooled in a meta-analysis (random effects) that included interval and continuous running subgroups. Results:Only two of the 483 studies analyzed were included in the review (52 individuals, 81% females). Migraine intensity was not included in the meta-analysis because only one study measured this outcome. None of the studies demonstrated that running reduced the frequency of migraine attacks (MD = -0.40 [95% CI = -1.61 to 0.81]). The studies included presented a high risk of bias and very low certainty of evidence. Conclusion:The results were not sufficient to recommend running as a treatment to reduce the frequency and intensity of migraine attacks.


Introdução: A enxaqueca é uma cefaleia complexa de tratar, muitas vezes com resposta clínica insatisfatória. O exercício aeróbico, como a corrida, pode ser um tratamento não farmacológico para reduzir as crises de enxaqueca. Objetivo: Esta revisão sistemática com meta-análise investigou os efeitos da corrida na frequência e intensidade da dor em indivíduos com enxaqueca em comparação com outros ou nenhum exercício aeróbico. Métodos:Ensaios clínicos randomizados e quase randomizados foram pesquisados ​​entre setembro e novembro de 2021 nas bases de dados BVS, PubMed, Cochrane, CINAHL, SCOPUS, Embase e Web of Science. A ferramenta Cochrane Risk of Bias avaliou a qualidade metodológica e a classificação das recomendações avaliou a certeza das evidências. A frequência das crises de enxaqueca foi agrupada em uma meta-análise (efeitos aleatórios) que incluiu subgrupos de intervalo e de execução contínua. Resultados: Apenas dois dos 483 estudos analisados ​​foram incluídos na revisão (52 indivíduos, 81% do sexo feminino). A intensidade da enxaqueca não foi incluída na metanálise porque apenas um estudo mediu esse resultado. Nenhum dos estudos demonstrou que correr reduziu a frequência de crises de enxaqueca (MD = -0,40 [IC 95% = -1,61 a 0,81]). Os estudos incluídos apresentaram alto risco de viés e baixíssima qualidade de evidência. Conclusão:Os resultados não foram suficientes para recomendar a corrida como tratamento para reduzir a frequência e intensidade das crises de enxaqueca.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(9): 953-969, Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420236

ABSTRACT

Abstract Background Migraine affects 1 billion people worldwide and > 30 million Brazilians; besides, it is an underdiagnosed and undertreated disorder. Objective The need to disseminate knowledge about the prophylactic treatment of migraine is known, so the Brazilian Headache Society (SBCe, in the Portuguese acronym) appointed a committee of authors with the objective of establishing a consensus with recommendations on the prophylactic treatment of episodic migraine based on articles from the world literature as well as from personal experience. Methods Meetings were held entirely online, with the participation of 12 groups that reviewed and wrote about the pharmacological categories of drugs and, at the end, met to read and finish the document. The drug classes studied in part II of this Consensus were: antihypertensives, selective serotonin reuptake inhibitors, serotonin and norepinephrine reuptake inhibitors, calcium channel blockers, other drugs, and rational polytherapy. Results From this list of drugs, only candesartan has been established as effective in controlling episodic migraine. Flunarizine, venlafaxine, duloxetine, and pizotifen were defined as likely to be effective, while lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamine, quetiapine, atorvastatin, simvastatin, cyproheptadine, and melatonin were possibly effective in prophylaxis of the disease. Conclusions Despite an effort by the scientific community to find really effective drugs in the treatment of migraine, given the large number of drugs tested for this purpose, we still have few therapeutic options.


Resumo Antecedentes Migrânea afeta um bilhão de pessoas em todo o mundo e mais de 30 milhões de brasileiros; além disso, é um distúrbio subdiagnosticado e subtratado. Objetivo Sabe-se sobre a necessidade de difundir o conhecimento sobre o tratamento profilático da migrânea; por isso, a Sociedade Brasileira de Cefaleias (SBCe) nomeou um comitê de autores com o objetivo de estabelecer um consenso com recomendações sobre o tratamento profilático da migrânea episódica com base em artigos da literatura mundial, assim como da experiência pessoal. Métodos As reuniões foram realizadas inteiramente online, com a participação de 12 grupos que revisaram e escreveram sobre as categorias farmacológicas dos medicamentos e, ao final, reuniram-se para a leitura e conclusão do documento. As classes de medicamentos estudadas na parte II deste Consenso foram: anti-hipertensivos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, bloqueadores dos canais de cálcio, outros medicamentos e politerapia racional. Resultados Desta lista de medicamentos, apenas o candesartan foi estabelecido como eficaz no controle da migrânea episódica. Flunarizina, venlafaxina, duloxetina e pizotifeno foram definidos como provavelmente eficazes, enquanto lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamina, quetiapina, atorvastatina, sinvastatina, ciproheptadina e melatonina foram possivelmente eficazes na profilaxia da doença. Conclusões Apesar do esforço da comunidade científica em encontrarmedicamentos realmente eficazes no tratamento da migrânea, dado o grande número de medicamentos testados para este fim, ainda dispomos de poucas opções terapêuticas.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(8): 845-861, Aug. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403540

ABSTRACT

Abstract The Brazilian Headache Society (Sociedade Brasileira de Cefaleia, SBCe, in Portuguese) nominated a Committee of Authors with the aim of establishing a consensus with recommendations regarding prophylactic treatment for episodic migraine based on articles published in the worldwide literature, as well as personal experience. Migraine affects 1 billion people around the world and more than 30 million Brazilians. In addition, it is an underdiagnosed and undertreated disorder. It is well known within the medical community of neurologists, and especially among headache specialists, that there is a need to disseminate knowledge about prophylactic treatment for migraine. For this purpose, together with the need for drug updates and to expand knowledge of the disease itself (frequency, intensity, duration, impact and perhaps the progression of migraine), this Consensus was developed, following a full online methodology, by 12 groups who reviewed and wrote about the pharmacological categories of the drugs used and, at the end of the process, met to read and establish conclusions for this document. The drug classes studied were: anticonvulsants, tricyclic antidepressants, monoclonal anti-calcitonin gene-related peptide (anti-CGRP) antibodies, beta-blockers, antihypertensives, calcium channel inhibitors, other antidepressants (selective serotonin reuptake inhibitors, SSRIs, and dual-action antidepressants), other drugs, and polytherapy. Hormonal treatment and anti-inflammatories and triptans in minimum prophylaxis schemes (miniprophylaxis) will be covered in a specific chapter. The drug classes studied for part I of the Consensus were: anticonvulsants, tricyclic antidepressants, monoclonal anti-CGRP antibodies, and beta-blockers.


Resumo A Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) nomeou um Comitê de Autores com o objetivo de estabelecer um consenso com recomendações sobre o tratamento profilático da enxaqueca episódica com base em artigos da literatura mundial e da experiência pessoal. A enxaqueca é um distúrbio subdiagnosticado e subtratado que acomete um bilhão de pessoas no mundo e mais de 30 milhões de brasileiros. É conhecido na comunidade médica de neurologistas e, sobretudo, dos especialistas em cefaleia, a necessidade de se divulgar o conhecimento sobre o tratamento profilático da enxaqueca. Com esta finalidade, aliada às necessidades de atualizações de drogas e de se aumentar o conhecimento sobre a doença em si (frequência, intensidade, duração, impacto e talvez a progressão da enxaqueca), foi elaborado este Consenso, com metodologia totalmente on-line, por 12 grupos que revisaram e escreveram sobre as categorias farmacológicas das drogas e, ao final, reuniram-se para a leitura e conclusão do documento. As classes de drogas estudadas para este Consenso foram: anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos, anticorpos monoclonais do antipeptídeo relacionado ao gene da calcitonina (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina — anti-CGRP), betabloqueadores, anti-hipertensivos, inibidores dos canais de cálcio, outros antidepressivos (inibidores seletivos de recaptação de serotonina, ISRSs, e antidepressivos de ação dual), outras drogas, e politerapia. O tratamento hormonal, bem como anti-inflamatórios e triptanas em esquema de profilaxia mínima (miniprofilaxia), será abordado em um capítulo próprio. As classes de drogas estudadas na parte I do Consenso foram: anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos, anticorpos monoclonais anti-CGRP, e betabloqueadores.

4.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(7): 478-484, July 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011366

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To assess the presence of bruxism and anxiety among military firefighters with frequent episodic tension-type headache and painful temporomandibular disorders (TMDs). Methods The sample consisted of 162 individuals aged 18 to 55 years divided into four groups. Headache was diagnosed in accordance with the International Classification of Headache Disorders-III. The Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders questionnaire was used to classify TMDs and awake bruxism; sleep bruxism was diagnosed in accordance with the International Classification of Sleep Disorders-3; and anxiety was classified using the Beck Anxiety Inventory. In statistical models, a significance level of 95% was used. The chi-square test was used to assess anxiety. Results Associations were found among frequent episodic tension-type headache, painful TMDs, awake bruxism and anxiety (p < 0.0005). Sleep bruxism was not a risk factor (p = 0.119) except when associated with awake bruxism (p = 0.011). Conclusion Anxiety and awake bruxism were independent risk factors for developing frequent episodic tension-type headache associated with painful TMDs; only awake bruxism was a risk factor for frequent episodic tension-type headache with non-painful TMDs.


RESUMO Objetivo Avaliar a presença de bruxismo e sintomas de ansiedade entre bombeiros militares com cefaleia do tipo tensional episódica frequente (CTTEF) e desordens temporomandibulares Dolorosas (DTMs). Métodos A amostra foi composta por 162 indivíduos com idade entre 18 e 55 anos divididos em quatro grupos. A CTTEF foi diagnosticada de acordo com o ICHD-III. O RDC / TMD foi usado para classificar as DTMs e o bruxismo acordado; o bruxismo do sono foi diagnosticado de acordo com o ICSD-3; e a ansiedade foi classificada usando o Inventário de Ansiedade de Beck. Nos modelos estatísticos, utilizou-se um nível de significância de 95%. O teste Qui-quadrado avaliou a ansiedade. Resultados Associações foram encontradas entre CTTEF, DTMs dolorosas, bruxismo diurno e ansiedade (p < 0,0005). O bruxismo do sono não foi fator de risco (p = 0,119), mas quando associado à atividade diurna (p = 0,011). Conclusão Ansiedade e bruxismo diurno foram fatores de risco independentes para o desenvolvimento de CTTEF associado a DTMs dolorosas. Apenas o bruxismo diurno foi fator de risco para CTTEF com DTMs não dolorosas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Anxiety/complications , Bruxism/complications , Temporomandibular Joint Disorders/etiology , Tension-Type Headache/etiology , Firefighters/statistics & numerical data , Military Personnel/statistics & numerical data , Anxiety/diagnosis , Bruxism/diagnosis , Temporomandibular Joint Disorders/diagnosis , Case-Control Studies , Chronic Disease , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Tension-Type Headache/diagnosis , Sleep Bruxism/complications , Sleep Bruxism/diagnosis , Educational Status , Self Report
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(6): 387-392, June 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-950554

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To investigate associations of temporomandibular disorders (TMDs), bruxism, anxiety and sleep quality among military firefighters with frequent episodic tension-type headache (FETTH). Methods The sample comprised two groups (80 individuals): controls (mean age 35.2 years) and study group (mean age 38.5 years). Headache was diagnosed in accordance with the ICHD-III. The Research Diagnostic Criteria for TMDs were used to classify the TMDs; bruxism was diagnosed in accordance with the International Classification of Sleep Disorders; anxiety was classified using the Beck Anxiety Inventory; and sleep quality was assessed using the Pittsburgh Sleep Quality Index. In the statistical models, we used a significance level of 95%. Results Associations were found between participants with FETTH and TMDs (p < 0.001) and anxiety (p = 0.002).Poor quality of sleep (p = 0.687) and bruxism (p = 0.670) were not risk factors. Conclusion The study found that TMDs and anxiety among firefighters were associated with FETTH.


RESUMO Objetivo Investigar associações de distúrbios temporomandibulares (DTM), bruxismo, ansiedade e qualidade subjetiva do sono entre bombeiros militares com cefaleia do tipo tensional episódica frequente (CTTEF). Método A amostra consistiu em dois grupos com 80 indivíduos cada: controles (idade média 35,2 anos) e grupo de estudo (idade média 38,5 anos). A dor de cabeça foi diagnosticada de acordo com a Classificação Internacional de Cefaleias, 3a edição. Os critérios de diagnóstico de pesquisa para DTM (RDC / TMD) foram utilizados para classificar DTM; o bruxismo foi diagnosticado de acordo com a Classificação Internacional de Distúrbios do Sono; a ansiedade foi classificada usando o Inventário de Ansiedade Beck; e a qualidade do sono foi avaliada usando o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Nos modelos estatísticos utilizamos um nível de significância de 95%. Resultados Foram encontradas associações entre indivíduos com CTTEF e presença de DTM (p <0,001) e ansiedade (p = 0,002). A baixa qualidade do sono (p = 0,687) e o bruxismo (p = 0,670) não foram fatores de risco para CTTEF. Conclusão O estudo verificou que DTM e ansiedade entre os bombeiros estavam associados a CTTEF, mas a qualidade subjetiva do sono e o bruxismo não foram fatores de risco.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Anxiety/complications , Temporomandibular Joint Disorders/complications , Tension-Type Headache/etiology , Sleep Bruxism/complications , Firefighters , Military Personnel , Socioeconomic Factors , Case-Control Studies , Risk Factors
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 75(9): 620-624, Sept. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888327

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To describe the evolution of 15 patients who were treated for difficult-to-control episodic and chronic cluster headaches with clomiphene. Methods Clomiphene treatment was used for seven chronic and eight episodic cluster headache patients. The chronic patients were refractory to the medication being used, and the episodic patients, in addition to being resistant to conventional medication, had longer cluster headache periods, exceeding the average time of previous cluster cycles. Our main analysis was of the time to pain-free, complete remission, and the length of pain-free time and complete remission. Results Clomiphene was used for 45-180 days. The average time to being pain-free was 15 days and cluster remission was up to 60 days. The average time between being pain-free until cluster remission was 26 days. Conclusions Clomiphene treatment was significantly efficient. It interrupted chronicity in all patients, suggesting the capability of changing the pattern of attacks. It proved to be safe and well tolerated.


RESUMO Objetivo Descrever a evolução de 15 casos de cefaleia em salvas de difícil controle, episódicos e crônicos, tratados com clomifeno. Métodos Foram tratados 7 casos crônicos e 8 episódicos. Os crônicos, refratários aos medicamentos preventivos em uso e os episódicos, além de refratários, apresentaram salva mais longa que as anteriores. Foram analisados o tempo para a ausência das crises, fim da salva e o tempo entre os dois parâmetros. Resultados O clomifeno foi usado por 45 a 180 dias. A média de tempo para a remissão das crises foi de 15 dias e da salva foi de 60 dias. A média entre o fim das crises e da salva foi de 26 dias. Conclusão O clomifeno foi eficaz em ambos os padrões. Foi capaz de interromper a cronicidade em todos os casos, o que sugere uma ação neuromodulatória capaz de mudar o padrão das crises. Mostrou-se seguro e bem tolerado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Clomiphene/therapeutic use , Cluster Headache/drug therapy , Headache Disorders/drug therapy , Estrogen Antagonists/therapeutic use , Chronic Disease , Treatment Outcome
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 75(7): 446-450, July 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888291

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To analyze the applicability of the Portuguese version of ID-MigraineTM in a sample of Brazilian patients. Methods Patients with headache were recruited from the neurology outpatient clinic of a tertiary hospital and submitted to the ID-MigraineTM questionnaire. The diagnosis of headache was made according to the ICHD-2 criteria. Results Of the 232 patients, 86% had migraine. The questionnaire showed a sensitivity of 92% (95%CI, 88% to 95%), specificity of 60% (95%CI, 43% to 77%) and a positive predictive value of 93% (95%CI, 89% to 96%). Discussion Our results were similar to other international studies of the ID-MigraineTM application. The Portuguese version is considered easy to use, and an appropriate screening tool for migraine diagnosis in our sample. Conclusion Considering the characteristics of our health system, we can infer that this questionnaire would be beneficial in a Brazilian primary care setting; however, more studies are necessary.


RESUMO Objetivo Analisar a aplicabilidade da versão em Português do ID-MigraineTM em uma amostra de pacientes brasileiros. Métodos Pacientes com cefaleia foram recrutados no Ambulatório de Neurologia de um hospital terciário e submetidos ao questionário ID-MigraineTM. O diagnóstico de cefaleia foi feito de acordo com os critérios da ICHD-2. Resultados Dos 232 pacientes, 86% tinham enxaqueca. O questionário apresentou sensibilidade de 92% (IC de 95% 88% a 95%), especificidade de 60% (IC de 95% 43% a 77%) e valor positivo preditivo positivo de 93% (IC 95 89% a 96%). Discussão Nossos resultados foram similares a outros estudos mundiais de aplicação do ID-MigraineTM. A versão em Português é considerada de fácil utilização, sendo uma ferramenta adequada para triagem diagnóstica de migrânea em nossa amostra. Conclusão Considerando as características do nosso sistema de saúde, podemos inferir que este questionário seria útil nos serviços primários de saúde brasileiros, porém mais estudos são necessários.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Surveys and Questionnaires , Migraine Disorders/diagnosis , Brazil , Cross-Sectional Studies , Predictive Value of Tests , Reproducibility of Results , Sensitivity and Specificity
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 74(3): 262-271, Mar. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-777130

ABSTRACT

ABSTRACT In this article, a group of experts in headache management of the Brazilian Headache Society developed through a consensus strategic measurements to treat a migraine attack in both the child and the adult. Particular emphasis was laid on the treatment of migraine in women, including at pregnancy, lactation and perimenstrual period.


RESUMO Neste artigo um grupo de especialistas no tratamento de cefaleia da Sociedade Brasileira de Cefaleia através de um consenso elaborou medidas estratérgicas para tratar uma crise de migrânea tanto na criança como no adulto. Uma enfase particular foi dada no tratamento da migranea na mulher, incluindo gravidez, lactação e período perimenstrual.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Child , Adult , Consensus , Migraine Disorders/drug therapy , Pregnancy Complications/drug therapy , Brazil , Migraine Disorders/etiology
9.
Arq. gastroenterol ; 50(4): 281-284, Oct-Dec/2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-697589

ABSTRACT

Context The irritable bowel syndrome and primary headache are two chronic diseases characterized by symptoms of recurring pain and affect approximately 10%-20% of the general population. Objectives To study the prevalence of primary headache in volunteers with irritable bowel syndrome in a Brazilian urban community. Methods It was evaluated the prevalence of primary headache associated with irritable bowel syndrome in adult volunteers 330 no patients.The protocol included the Rome III criteria, international classification of Headaches, later divided into four groups: I- Irritable bowel syndrome (n = 52), II- Primary headache (n = 45), III-Irritable bowel syndrome (n = 26) and headache, and IV- Controls (207). Results We not found significant difference in the average age of the four groups and the diagnosis of irritable bowel syndrome, primary headache and their association was more frequent in females. The frequent use of analgesics was greater in groups II and III. Conclusion Our results suggest that irritable bowel syndrome and primary headache are also common in third world countries. The frequency in use of analgesics in association between the two entities was relevant. The identification of irritable bowel syndrome patients with different clinical sub-types could improve the therapeutics options and the prevention strategies. .


Contexto A síndrome do intestino irritável e a cefaleia primária são duas doenças crônicas caracterizadas por sintomas de dor recorrente e afetam aproximadamente 10%-20% da população em geral. Objetivo Estudar a prevalência da síndrome do intestino irritável associada a cefaleia primária em voluntários, em uma comunidade urbana do Brasil. Métodos Foi avaliada a prevalência de cefaleia primária associada a sindrome do intestino irritável em 330 voluntários adultos não pacientes. O protocolo incluiu Critérios de Roma III, Classificação Internacional de Cefaleias, posteriormente divididos em quatro grupos: I- Síndrome do Intestino Irritável (n = 52), II- Cefaleia Primária (n = 45), III- Síndrome do Intestino Irritável, Cefaleia (n = 26) e IV- Controles (207). Resultados Não houve diferença significativa na idade média dos quatro grupos e o diagnóstico da síndrome do intestino irritável, cefaleia primária e sua associação foi mais freqüente no sexo feminino. A utilização freqüente de analgésicos foi maior nos grupos II e III. Conclusão Nossos resultados sugerem que a síndrome do intestino irritável e a cefaleia primária são comuns também em países do terceiro mundo. A frequência no uso de analgésicos na associação entre as duas entidades foi relevante, o que permite identificar subgrupos de pacientes com síndrome do intestino irritável conduzindo a adaptações na condução terapêutica. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Headache/etiology , Irritable Bowel Syndrome/complications , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Headache/epidemiology , Irritable Bowel Syndrome/epidemiology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Urban Population
10.
Rev. dor ; 11(1)jan.-mar. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562425

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A crise aguda de migrânea geralmente leva a grande incapacidade econômica e social para aqueles que sofrem deste transtorno. A fisiopatologia é complexa e envolve múltiplos mecanismos centrais e periféricos. O tratamento agudo tem como objetivo aliviar a dor e os fenômenos associados como a náusea e fotofobia, sem causar efeitos adversos importantes. Apesar do desenvolvimento de fármacos específicos como os triptanos, para o tratamento agudo, a sua eficácia ainda é baixa. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e a tolerância da trimebutina, meloxicam, sumatriptano e a associação dos três fármacos no tratamento das crises agudas de migrânea de moderada a forte intensidade.MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética das Instituições foram incluídos neste estudo prospectivo, duplamente encoberto e aleatório, 50 pacientes, sendo 43 mulheres e 7 homens, com idade entre 18 e 65 anos, portadores de migrânea com ou sem aura, que utilizavam medicação profilática, exceto anti-inflamatórios não esteroides (AINES). Foram tratadas quatro crises de migrânea de moderada a forte intensidade de cada paciente, com 200 mg de trimebutina, 50 mg de sumatriptano, 15 mg de meloxicam ou com a associação de 200 mg de trimebutina, 50 mg de sumatriptano e 15 mg de meloxicam. Os pacientes foram aleatorizados em 4 grupos de acordo com a ordem de chegada, de modo que o primeiro paciente incluído recebeu trimebutina para a primeira crise, sumatriptano para a segunda crise, meloxicam para a terceira crise e a associação entre os 3 fármacos para a quarta crise. O segundo paciente incluído recebeu sumatriptano para a primeira crise, meloxicam para a segunda superior a cada um desses fármacos isolados para controlar a dor, as náuseas e a fotofobia nas crises agudas de migrânea de moderada a forte intensidade. Além disso, a combinação dos fármacos apresentou maior incidência de efeitos adversos.crise, a associação para a terceira crise e a trimebutina para a quarta crise, e assim sucessivamente. A intensidade da crise de migrânea foi avaliada a partir da ingestão da cápsula com escala categorizada verbal na qual: 0 - sem dor, 1 - cefaleia leve, 2 - cefaleia moderada e 3 - cefaleia intensa. Cada paciente foi orientado para preencher o relatório de crise para cada crise tratada, na qual anotava a intensidade da cefaleia, a presença de náusea, fotofobia e dos efeitos adversos, e o uso da medicação de resgate, 100 mg de indometacina por via retal. RESULTADOS: Completaram o estudo 42 pacientes. Em uma hora 9,5% dos pacientes que utilizaram a associação dos fármacos estavam livres da dor, comparados com 14,2% com a trimebutina e sumatriptano e 2,4% com o meloxicam (p = 0,479). Em duas horas 21,4% dos pacientes que usaram a associação estavam livres da dor, comparados com 11,9% com a trimebutina, 26,1% com sumatriptano e 23,8% com o meloxicam (p = 0,555). Tanto a associação trimebutina, sumatriptano e meloxicam como os fármacos trimebutina, sumatriptano e meloxicam isolados foram efetivos para controlar a náusea e fotofobia após 1 e 2h para náusea (p = 0,157 e 0,587) e fotofobia (p = 0,671 e 0,929, embora sem diferença estatisticamente significativa entre eles. Dez pacientes em uso da associação dos fármacos, 6 em uso da trimebutina, 5 em uso do sumatriptano e 5 em uso do meloxicam relataram efeitos colaterais. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que a associação sumatriptano, meloxicam e trimebutina não foi superior a cada um desses fármacos isolados para controlar a dor, as náuseas e a fotofobia nas crises agudas de migrânea de moderada a forte intensidade. Além disso, a combinação dos fármacos apresentou maior incidência de efeitos adversos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Acute migraine crisis often leads to major economic and social disability for those suffering from such syndrome. Pathophysiology is complex involving several central and peripheral mechanisms. The acute treatment aims at evaluating pain and associated phenomena, such as nausea and photophobia, without causing major adverse effects. Notwithstanding the development of specific drugs for the acute treatment, such as triptanes, their efficacy is still low. This study aimed at comparing efficacy and tolerance of trimebutine, meloxicam, sumatriptane and the association of such drugs to treat moderate to severe acute migraine crises.METHOD: After the Institutions? Ethics Committee approval, participated in this prospective, double-blind and randomized study 50 patients, being 43 females and 7 males, aged between 18 and 65 years, with migraine with or without aura, under prophylactic medication, except non-steroid anti-inflammatory drugs (NSAIDS). Patients were treated for 4 moderate to severe migraine crises with 200 mg trimebutine, 50 mg sumatriptane, 15 mg meloxicam, or with the association of 200 mg trimebutine, 50 mg sumatriptane and 15 mg meloxicam. Patients were randomized in 4 groups according to their arrival, so that the first patient included received trimebutine for the first crisis, sumatriptane for the second crisis, meloxicam for the third crisis and the association of the three drugs for the fourth crisis. The second patient included received sumatriptane for the first crisis, meloxicam for the second crisis, the association for the third crisis and trimebutine for the fourth crisis, and so on and so forth. Migraine crisis intensity was evaluated as from the ingestion of the first tablet with verbal categorized scale where: 0 = no pain, 1 = mild headache, 2 = moderate headache, 3 = severe headache. All patients were oriented to fill a crisis report for each treated crisis, where they would record headache intensity, presence of nausea, photophobia and adverse effects and the use of rescue medication, 100 mg of rectal indometacin.RESULTS: Forty-two patients completed the study. In one hour 9.5% of patients using the association of drugs were free of pain, as compared to 14.2% with trimebutine and sumatriptane and 2.4% with meloxicam (p = 0.479). In two hours 21.4% of patients using the association were free of pain, as compared to 11.9% with trimebutine, 26.1% with sumatriptane and 23.6% with meloxicam (p = 0.555). Both the association of trimebutine, sumatriptane and meloxicam and trimebutine, sumatriptane and meloxicam alone were effective to control nausea and photophobia after 1 and 2 h for nausea (p = 0.157 and 0.587) and photophobia (p = 0.671 and 0.929) although without statistically significant difference among them. Ten patients under the association of drugs, 6 under trimebutine, 5 under sumatriptane and 5 under meloxicam have reported side effects. CONCLUSION: This study has shown that the association of sumatriptane, meloxicam and trimebutine was not better than each of those drugs alone to control pain, nausea and photophobia during moderate to severe migraine crises. In addition, the combination of drugs has shown a higher incidence of adverse effects.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Middle Aged , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Sumatriptan/administration & dosage , Thiadiazines/administration & dosage , Thiadiazoles/administration & dosage , Migraine Disorders/drug therapy , Trimebutine/administration & dosage , /administration & dosage , Drug Combinations , Prospective Studies , Parasympatholytics/administration & dosage , Sumatriptan/adverse effects , Thiadiazines/adverse effects , Thiadiazoles/adverse effects , Trimebutine/adverse effects
11.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(2b): 521-523, jun. 2007.
Article in English | LILACS | ID: lil-456865

ABSTRACT

We report a case of a 18-year-old female patient that developed a migraine-like headache following an acute meningococcal meningitis. She had no previous history of recurrent headaches. The pain was intense, pulsatile and throbbing, typically unilateral, without aura. Its frequency increased during the following weeks and a prophylactic treatment with amitriptyline and atenolol was initiated. There was remission of the attacks.


Relatamos o caso de uma paciente de 18 anos, previamente hígida, sem história pregressa de cefaléia, que apresentou um quadro agudo caracterizado por febre, cefaléia holocraniana, sonolência, vômitos e sinais de irritação meníngea. Teve investigação laboratorial compatível com meningite meningocócica. Recebeu o tratamento adequado, evoluindo com regressão do quadro infeccioso. Desenvolveu, entretanto, episódios recorrentes de cefaléia pulsátil, sem aura, unilateral, de forte intensidade e acompanhada por náusea e fotofobia. A freqüência dos episódios aumentou progressivamente até que se instituiu tratamento profilático com atenolol e amitriptilina, havendo remissão da dor.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Meningitis, Meningococcal/complications , Migraine without Aura/etiology , Amitriptyline/therapeutic use , Analgesics, Non-Narcotic/therapeutic use , Atenolol/therapeutic use , Migraine without Aura/diagnosis , Migraine without Aura/drug therapy , Severity of Illness Index
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 64(1): 95-99, mar. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-425279

ABSTRACT

Com o objetivo de estudar os aspectos clínicos, a história familiar e o impacto da dor nas atividades laborativas, foi conduzido estudo de série de casos de 50 pacientes portadores de cefaléia do tipo tensional episódica (CTTE). Foram avaliados 40 mulheres e 10 homens, com idade média de 30 (±12) anos. Dor constrictiva esteve presente em 40 pacientes (80 por cento). O enjôo foi o principal fenômeno acompanhante (20 por cento). A dor bilateral predominou; entretanto, a localização unilateral também esteve presente (10 por cento). Embora classicamente descrita como uma dor leve, observou-se que a CTTE pode se manifestar como crises de forte intensidade (16 por cento). A história familiar foi positiva em 12 pacientes (24 por cento). O impacto nas atividades laborativas foi detectado em 14 por cento da amostra. Os achados a respeito das características da dor estão de acordo com a literatura. O impacto representado pela CTTE a nível individual e na sociedade deve, entretanto, ser reconsiderado.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Pain Measurement , Tension-Type Headache , Work , Quality of Life , Tension-Type Headache/complications , Tension-Type Headache/genetics , Tension-Type Headache/physiopathology
14.
Arq. neuropsiquiatr ; 62(4): 1038-1045, dez. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-390677

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar se a idade é um fator de risco para cefaléias secundárias independente do tempo de evolução da queixa de dor de cabeça. MÉTODO: Foram selecionados 1131 pacientes com queixa principal de cefaléia. A proporção de cefaléias secundárias foi avaliada e comparada entre pacientes jovens e idosos em geral; entre indivíduos com cefaléia de início antes e após os 60 anos; e entre jovens e idosos com cefaléia de início há menos de um ano. RESULTADOS: Os idosos em geral e os indivíduos com cefaléia de início após os 60 anos apresentaram maior proporção de cefaléias secundárias que os jovens e aqueles com início da dor antes dos 60 anos. Idosos com cefaléia de início recente apresentaram proporção maior de cefaléias secundárias do que os jovens com mesmo tempo de evolução da dor. CONCLUSAO: A idade é um fator de risco independente do tempo de evolução para cefaléias secundárias.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Aging/physiology , Headache/etiology , Age Distribution , Age Factors , Headache/classification , Headache/diagnosis , Prospective Studies , Risk Factors
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 62(4): 1090-1091, dez. 2004.
Article in English | LILACS | ID: lil-390683

ABSTRACT

Alguns relatos isolados na literatura referem-se a um possível efeito profilático de drogas anticoagulantes, entre elas a heparina, varfarina e acenocumarol na profilaxia da migrânea. Apresentamos o caso de um homem de 37 anos com cefaléia em salvas crônica refratária que obteve remissão total das crises após a administração de varfarina para o tratamento de trombose venosa e arterial. Não encontramos nenhum relato semelhante na literatura consultada.


Subject(s)
Humans , Male , Anticoagulants/therapeutic use , Cluster Headache/prevention & control , Venous Thrombosis/drug therapy , Warfarin/therapeutic use , Anti-Inflammatory Agents , Heparin/therapeutic use , Prednisone/therapeutic use
16.
Arq. neuropsiquiatr ; 60(3A): 609-613, Sept. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-316642

ABSTRACT

Com o objetivo de estudar a distribuiçäo de fatores desencadeantes de migrânea em uma populaçäo determinada, foram avaliados, através de entrevista pessoal, 100 pacientes que preenchiam os critérios diagnósticos para migrânea sem aura propostos pela Sociedade Internacional de Cefaléia. O estresse foi o desencadeante mais citado, respondendo pelo surgimento de crises de migrânea em 76 por cento dos pacientes. Em seguida, em ordem de frequência decrescente, foram citados: estímulos sensoriais (75 por cento), privaçäo do sono (49 por cento), jejum (48 por cento), fatores ambientais (47 por cento), alimentos (46 por cento), menstruaçäo (39 por cento), fadiga (35 por cento), bebidas alcoólicas (28 por cento), sono prolongado (27 por cento), cafeína (22 por cento), esforço físico (20 por cento), trauma craniano (20 por cento), viagens (4 por cento), atividade sexual (3 por cento), medicamentos (2 por cento), os movimentos do pescoço (2 por cento), tabagismo (1 por cento) e uso de travesseiro baixo (1 por cento). Conclui-se que determinados fatores parecem desempenhar papel importante na precipitaçäo da migrânea


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Migraine Disorders , Precipitating Factors , Risk Factors , Sleep Deprivation , Stress, Physiological , Weather
17.
Rev. bras. med. otorrinolaringol ; 7(1): 13-6, abr. 2000. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-258166

ABSTRACT

São apresentados dois pacientes do sexo masculino com quadro de vertigem aguda e ataxia da marcha. Em ambos os casos o infarto cerebelar foi a etiologia comprovada pelos exames de neuroimagem. Estes pacientes evoluíram para a recuperação completa dos sintomas vestibulares, em um dos casos o paciente permaneceu com disacusia sensório-neural à esquerda. Acreditamos que pacientes com clínica semelhante devam ser submetidos de rotina a exames radiográficos como a tomografia computadorizada e/ou ressonância nuclear magnética.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Cerebral Infarction/complications , Gait Ataxia/etiology , Vertigo/etiology , Cerebral Infarction/diagnosis , Magnetic Resonance Imaging/methods , Gait Ataxia/diagnosis , Tomography, X-Ray Computed , Vertigo/diagnosis
18.
Rev. bras. med. otorrinolaringol ; 7(1): 25-7, abr. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-258168

ABSTRACT

Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão dos mecanismos de ação, metabolismo, excreção, indicações, efeitos colaterais, interações medicamentosas, tolerância, dependência e síndrome de obstinência dos benzodiazepínicos, atualmente um dos fármacos mais prescritos. O conhecimento desses parâmetros torna mais segura a sua utilização, com melhor e mais eficaz resposta terapêutica.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Aged , Anti-Anxiety Agents/pharmacology , Anti-Anxiety Agents/administration & dosage , Anti-Anxiety Agents/metabolism , Substance-Related Disorders
19.
Arq. neuropsiquiatr ; 57(2A): 243-8, jun. 1999. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-234457

ABSTRACT

Apesar de as avidências atuais indicarem que a cefaléia pós-traumática crônica (CPTc) resulta de alterações orgânicas, os sofredores dessa condição continuam sendo, ainda, frequentemente, considerados tão somente como neuróticos ou simuladores, especialmente, quando a dor se origina de TCE leves. O objetivo deste estudo foi identificar as características clínicas de CPTc após traumatismos crânio-encefálicos (TCE) leves. Foram estudados 27 pacientes de 16 a 64 anos que preencheram os critérios estabelecidos para CPTc e TCE leve. Verificou-se o início da cefaléia no mesmo dia do TCE em 51,8 por cento dos indivíduos. As seguintes formas clínicas foram identificadas: migrânea (70,3 por cento); cefaléia do tipo tensional - CTT (51,68 por cento) e cefaléia cervicogênica (11, 1 por cento). A associação de CTT e migrânea ocorreu em 29,6 por cento. Trinta e três por cento dos trabalhadores, 40 por cento das donas de casa e 50 por cento dos estudantes da amostra manifestaram comprometimento da capacidade produtiva. Apesar disso, apenas três pacientes (11,1 por cento) encontravam-se em litígios por compensação. A ausência de potencial de ganho por parte da maioria dos pacientes e a uniformidade do quadro clínico apresentado são sugestivos de uma causa orgânica.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Middle Aged , Craniocerebral Trauma/complications , Headache/etiology , Chronic Disease , Headache/classification , Retrospective Studies
20.
Arq. neuropsiquiatr ; 57(2B): 513-9, jun. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-236084

ABSTRACT

Dentre as cefaléias primárias, pacientes com migrânea ou enxaqueca são os que mais procuram assistência médica. A sua prevalência é estimada em 12 por cento da população sendo mais comum em mulheres com média de 18 a 20 por cento, de 6 por cento nos homens e de 4 a 8 por cento nas crianças. O impacto econômico na produtividade e lazer é significativo, e as crises incapacitam o paciente para as atividades habituais. Com fisiopatologia complexa e ainda insuficientemente conhecida, a migrânea pode cursar com ataques de cefaléia intermitente, intensa e com características peculiares. A abordagem mais eficiente para o tratamento inclui o afastamento dos fatores deflagradores, tratamento medicamentoso preventivo, uso de medicamentos de resgate para os momentos de dor, e as terapias acessórias ou não medicamentosas. Para o tratamento profilático, objeto desta avaliação, utilizam-se várias classes de medicamentos que incluem os beta bloqueadores, antidepressivos tricíclicos (e mais recentemente inibidores seletivos da recaptação da serotonina), antagonistas dos canais de cálcio, antagonistas da serotonina, anticonvulcivantes e outros. Embora os seus mecanismos de ação nas migrâneas ainda sejam desconhecidos, parece que todos atuam nas funções serotoninérgica, noradrenérgica e gabaérgica centrais. Novas propostas de mecanismos de ação para algumas destas drogas incluem a inibição da formação do óxido nítrico e a ação específica de modulação em canais catiônicos neuronais. Quando individualizados e usados corretamente, estes medicamentos preventivos têm sido responsáveis por reduções importantes na frequência e intensidade dos episódios de migrânea, diminuindo assim o sofrimento e condutas duvidosas às quais os pacientes são usualmente submetidos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Migraine Disorders/prevention & control , Migraine Disorders/drug therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL